sexta-feira, 30 de março de 2012

O JULGAMENTO DA FIGUEIRA

E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.
E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se secou.
Marcos 11.12 - 14, 20 e 21.
Eu era uma figueira. Eu estava repleta de folhas e era normal que na época em que minhas folhas estivessem se renovando e me cobrindo viesse também os meus frutos, os deliciosos figos. Porém, eu era uma fraude, uma enganadora, uma hipócrita. Eu parecia uma árvore frutífera, mas eu não tinha frutos. Eu parecia útil, mas naquilo que me era mais exigido eu era inútil. Eu era, era, era e na verdade nada era. Tinha aparência, mas não tinha essência. Então, me veio o juízo. O Criador do universo, Aquele que a tudo criou e a tudo julga e julgará me julgou, julgou a minha hipocrisia e eu fui sentenciada. Sequei, nunca mais darei os frutos que era para eu ter dado e não dava e nunca mais terei as folhas que me faziam ter aparência. Se eu não tinha essência, até a aparência eu perdi, pois o juízo que ninguém escapará veio sobre mim.

Medite nisso.

Deus abençoe.  

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