sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

ENTÃO É NATAL...

Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Lucas 2:10,11          
         
          Silenciosamente, anonimamente e humildemente nasceu o Filho de Deus. Mas o anjo apareceu e anunciou aos pastores quem seria aquele menino que há poucos instantes tinha chegado ao mundo. O mensageiro celeste usou três títulos para se referir àquela criança: Salvador, Cristo e Senhor.

          Cada título desses se refere a um aspecto da missão e do ministério de Jesus. Como Salvador Ele seria o nosso Sumo Sacerdote e o  Cordeiro de Deus que ofereceria o sacrifício perfeito que expiaria o nosso pecado e agradaria perfeitamente ao Senhor. Como Cristo Ele seria o nosso Mestre e Guia que nos converteria e nos conduziria à estrada reta e ao caminho da vida. E como Senhor Ele seria o nosso Rei e Deus que nos governaria e nos regeria com justiça, equidade, paz e alegria.

          Realmente foi uma grande boa nova trazida pelo anjo aos pastores. Realmente continua sendo uma grande Boa Nova que o povo de Deus vem anunciando há mais de dois mil anos. Aquele que é o Salvador, o Cristo e o Senhor veio. Aquele que é o Salvador, o Cristo e o Senhor virá outra vez. Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra aos homens a quem ele concede o seu favor!

domingo, 6 de dezembro de 2015

SOMOS APENAS LÁPIS

"Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém".


Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
Hebreus 13:8       

          O escritor se pôs a escrever. Ele está fazendo uma bela e longa história. Ao longo de seu trabalho ele utiliza diferentes lápis. Assim, diversos lápis passaram a contribuir com aquela história. Mas ao final, a quem pertence toda a glória daquela escrita, dos lápis que foram apenas instrumentos nas mãos do autor ou do autor, que de sua mente e com seu punho trouxe a existência por meio dos lápis aquela história?

          Na bela e longa história da existência, nós somos os lápis e Deus é o grande Autor. E a quem pertence a glória dos nossos feitos, de nós mesmos, apenas instrumentos, ou de Deus de cuja mente e mãos provem todas as coisas?

          Como qualquer lápis, nos desgastaremos e seremos substituídos. Mas com o Autor não é assim, Ele será sempre o mesmo.




segunda-feira, 21 de abril de 2014

O FRUTO MAU E A GRANDE DECEPÇÃO

Sermão pregado no Domingo, 30 de Março de 2014 por Luiz Lucas Fonseca Neto

"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".



Há dois tipos de frutos: o bom fruto e o mau fruto (v.17). Esses dois frutos na verdade representam duas naturezas que tem cada uma delas seu modo próprios de viver e suas próprias inclinações que são opostas a tal ponto que uma não consegue seguir e nem sequer imitar o estilo da outra (v.18).
Há um destino para cada um desses frutos, para cada um desses modos de vida e o estilo de vida representado pelo fruto mau está destinado ao juízo condenatório (v.19).
A nossa inclinação ou estilo de vida mostra na verdade quem somos, que frutos temos produzido.  Em Gálatas 5. 19 -21 encontramos com mais detalhes o que cada um desses frutos são e como é o proceder de cada um dos estilos de vida.
O fruto mau é chamado em Gálatas de “obras da carne”, que é produzida por todo aquele que não é convertido ao Senhor. São exemplos dessas obras os atos mencionados entre o versículo 19 e o versículo 21.
Já o bom fruto é recebe o nome de Fruto do Espírito e é produzido por todo aquele que é convertido ao Senhor. O versículo 22 e o 23 dão exemplos desses atos.
Mas isso não é tudo. O texto não termina dizendo apenas que existem dois tipos de frutos, mas ele também afirma que aquele que se converteu ao Senhor tiveram o fruto mau crucificado com Cristo de modo que o que é produzido neles agora é o Fruto do Espírito, o bom fruto.
Diante disso, podemos perceber que não é qualquer pessoa que tem alguma religiosidade ou que tenha um certo apreço por Jesus que entrará no Reino de Deus, mas somente aqueles que produzem o Fruto do Espírito.
Lembremos de Nicodemos (João 3. 1 – 8). Ele era um homem religioso e falava bem de Jesus. Mas a primeira coisa que Cristo disse para ele foi que ele precisava ser regenerado, ou seja, precisaria ser produzido nele novos frutos, pois quem tem o velho estilo de vida só produz frutos do velho estilo de vida, mas quem tem o novo estilo de vida produz frutos do novo estilo de vida. E há ainda outra coisa surpreendente: o Fruto do Espírito nós não podemos produzir se o Senhor não produzir em nós, pois “o que é nascido da carne é carne e o que nascido do Espírito é espírito”.
Por isso que vai haver muita decepção no dia do Juízo Final, pois muitas pessoas confiam na sua religiosidade ou no seu bom trato para com Jesus ou nas suas sensações ou ainda nas suas atividade ou obras. Mas no dia do Juízo terão uma grande decepção, pois o Senhor vai dizer que não os conhece e que ele vivem na verdade praticando a iniquidade.
Não nos enganemos irmãos, pois só conseguiríamos enganar a nós mesmo e ao nosso próximo, mas nunca conseguiríamos enganar a Deus. Dizer que sou crente, mas continuar produzindo os maus frutos ou as obras da carne pode nos trazer uma grande decepção no dia do Juízo, pois vive praticando as obras da carne quem só nasceu da carne, mas aquele que verdadeiramente nasceu do Espírito vive praticando as obras do Espírito.
Como digo que sou convertido e vivo produzindo as obras da carne? Em 1 João 3. 9 vemos claramente que não tem como alguém está em Cristo e viver pecando, não tem como está em Cristo e viver praticando as obras da carne. A Escritura ensina que todo aquele que vive praticando as obras da carne não viu a Deus e nem tão pouco o conheceu e se não o conheceu é porque na verdade não nasceu de novo e não tem comunhão com Jesus. E aquele que não tem comunhão com Jesus ouvirá no último dia a seguinte frase: “nunca vos conheci; apartai-vos de mim”.

Igreja não brinque nem zombe do Senhor, pois todo aquele que é nascido de novo busca a santificação. Esse não consegue conviver e se conformar com o pecado em sua vida. Quem se acomoda e consegue conviver com o pecado em sua vida são aqueles que não se converteram ao Senhor e estão destinados ao Juízo Condenatório. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

SUBMISSÃO E HUMILDADE

Não adianta sermos vaidosos e querermos fama e aplausos. Não adianta sermos ansiosos e vivermos correndo de um lado para o outro feito loucos, pois "uma pessoa só pode receber o que lhe é dado dos céus" - João 3.27.

Dizemos que Jesus deve crescer e nós devemos diminuir, mas se formos honestos com nossas ações trabalhamos para que nós cresçamos e que Jesus diminua, pois sempre é o meu negócio, o meu ministério, a minha família, o meu trabalho, a minha escola, a minha festa de casamento, o meu namoro, do meu jeito, o jeito que eu quero...

"É necessário que ele (Jesus) cresça e que eu diminua" - João 3.30. E por quê? Porque "Aquele que vem do alto está acima de todos; aquele que é da terra pertence à terra e fala como que é da terra. Aquele que vem dos céus está acima de todos" - João 3.31.
Jesus é Deus, nós somos humanos. Ele é Senhor, nós somo servos, Ele é Criador, nós somos apenas criaturas e só vamos ter e alcançar algo que a Providência Dele nos trouxer e só vamos até onde a Providência Dele nos levar.

Com isso, não quero pregar o conformismo, pois a própria Bíblia se opõe a preguiça, mas quero dizer que devemo trabalhar e agir em total submissão e humildade diante de Deus, pois Ele é do alto e nós somo daqui de baixo. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NOSSA ORAÇÃO MUDA OS PROPÓSITOS DE DEUS?

A nossa oração muda o propósito de Deus? Se não, então qual é a utilidade da oração?

Quero responder essa pergunta usando uma historinha que li certa vez em algum lugar, fazendo algumas alterações para melhor explicar os questionamentos acima.

Havia no sítio de certo homem muitos animais: porcos, ovelhas, galinhas, dentre outros. O galo, que era muito vaidoso e presunçoso, todo dia tinha o orgulho de dizer para os outros animais que com o seu canto ele fazia o sol nascer, trazendo luz e calor sobre o sítio. Então, todo dia de manhãzinha bem cedinho ele enchia seu peito, batia suas asas e soltava o seu canto e, de repente, o sol “obedientemente” despontava no céu. O galo já estava bem famoso e cheio de moral perante os outros bichos.

Mas um dia, o inesperado aconteceu. O galo dormiu demais, perdeu a hora e quando acordou o sol já estava bem alto no céu. Ele não conseguia acreditar naquilo. Todos os animais e o próprio galo entenderam que na verdade não era ele que com o seu canto fazia o sol nascer, mas na verdade era o sol que o despertava e o fazia cantar.

O galo ficou triste por muitos dias, achava que o seu canto não tinha mais razão de ser, até que um sábio cordeiro lhe deu algumas palavras que lhe devolveu o ânimo. O cordeiro explicou ao galo que ele não deveria andar triste e nem deixar de cantar, pois apesar do seu canto não mover o sol, ele era o meio que anunciava que a luz, o calor e a alegria de um novo dia estavam chegando sobre o sítio e por isso o seu cantar ainda tinha sentido, ele só estava precisando compreender corretamente o sentido do seu canto.

Com essa explicação, o galo reanimou-se e continuou a cantar com muito fervor. Dia após dia, ele se levantava bem cedo, enchia seu peito, batia suas asas e soltava o seu belo canto anunciando que o sol estava chegando para trazer um novo e belo dia sobre todos os animais.

Nossas orações são como o cantar do galo nessa historinha e o sol representa o propósito de Deus. Não são nossas orações que mudam o propósito de Deus, mas é o propósito de Deus que move nossas orações, pois o Deus que decretou os fins de todas as coisas também decretou os meios pelos quais esses fins devem acontecer, e entre esses está a oração.


Quero terminar com uma frase de Lutero: “Orar não é vencer a relutância de Deus, mas é apropriar-se do beneplácito dEle”.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

UMA NOVA REALIDADE

Certo jovem chamado Talmid vivenciou a perca de alguns amigos em um trágico acidente. Ele ficou muito triste, confuso e atordoado. Depois de alguns dias em casa, sem querer sair ou fazer qualquer outra coisa, o jovem decide visitar outro amigo que ele tinha e que se chamava Rabbi, a fim de encontrar em suas sábias palavras algum consolo.

Rabbi era bem mais velho que Talmid, já tinha vivido muita coisa e acumulado muita experiência de vida. Ao chegar, o jovem desabou em choro nos braços de seu velho companheiro. Depois de algum tempo, quando finalmente conseguiu se acalmar, o jovem pode enfim conversar e expor as suas dúvidas e inquietações.

Talmid perguntou: “Rabbi, porque que acontecem os desastres e as tragédias?”. Rabbi respondeu: “Ah, meu jovem amigo, a causa disso tudo aconteceu há muito tempo”. E inclinando-se, abaixou-se e pegou uma flor com espinhos. Depois, perguntou a Talmid: “Por que uma flor tão linda como essa, possui espinho?”. “Não sei”, respondeu o jovem. “É porque desobedecemos a Deus. O Senhor disse a Adão depois que ele O desobedeceu: Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará’”. (Gênesis 3:17-19). “Pois é”, continuou Rabbi, “a nossa desobediência nos fez conhecedores do bem e do mal, por isso que numa linda flor encontramos espinhos e nessa bela vida encontramos as tragédias, os desastres e a morte”.

Talmid insistiu: “Mas foi apenas Adão quem desobedeceu então só ele deveria morer. Rabbi, pacientemente explicou: “Não é por aí Talmid, pois, “da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram’ (Romanos 5:12). Você e eu também desobedecemos a Deus todos os dias, por isso, você e eu também morreremos um dia.

“Mas Rabbi”, continuou Talmid, “mesmo assim todos deveriam morrer bem velhinhos e não jovens”. O velho companheiro disse: “Meu jovem, as vidas humanas são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer; germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca’. (Salmos 90:5-6). Não importa se os nossos queridos se foram aos 90 ou aos 20 anos, sempre ficará a sensação de que não deveriam ir ainda, pois a vida é muito breve e nos provocará sempre essa sensação de que ‘não era para ter sido agora’”.

Rabbi continuou: “Para acalmar ainda mais seu coração deixe-me dizer mais duas coisas. A primeira é que na verdade a vida não é nossa, a vida é de Deus, nós somos apenas administradores. Quando o Senhor a todos ‘retiras o fôlego, morrem e voltam ao pó. Quando sopras o teu fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra. (Salmos 104:29-30). Além disso, tem a segunda coisa, pois Jesus nos ensinou, Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo’. (João 16:33). Pois é Talmid, por causa da ressurreição de Jesus, um dia essa realidade de tragédias, desastres e mortes passará, e haverá uma nova realidade, onde ‘Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas’. (Apocalipse 21:4). Essa nova realidade se chama Vida Eterna.


Depois dessas últimas palavras, Rabbi perguntou a Talmid se ele tinha entendido tudo. Este respondeu de forma positiva. Depois, se despediu de seu velho companheiro e voltou para casa. Ainda se encontrava triste e com muita saudade, mas se sentia mais aliviado e confortado, principalmente quando aprendeu que tudo isso iria passar e um dia uma nova realidade iria chegar. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A INVASÃO E O COMBATE


Esta noite eu tive um sonho e o sonho foi o seguinte...

Havia um homem, que era Senhor, que plantou vários carnaubais em um vale ubérrimo e promissor nas margens do rio Açu. Os carnaubais dele eram muito bons, pois eram constantemente bafejados pela brisa do oceano. Então, ele arrendou seus carnaubais a uns lavradores. Depois, se ausentou daquele vale. O primeiro lavrador foi Antônio Pereira de Albuquerque, que depois passou os cuidados dos carnaubais ao lavrador Abel Alberto da Fonseca.

Tudo ia muito bem, mas, certa noite, enquanto todos dormiam, veio uns inimigos e atearam fogo nas carnaubeiras. O incêndio acordou a todos que logo se puseram a correr contra o tempo para apagar o fogo. Eles conseguiram conter as chamas, mas não sabiam que este foi apenas o início de um grande mal que sobreviria sobre aquelas terras, pois os homens que tinham provocado tamanha maldade eram na verdade vampiros que vieram com objetivos malévolos sobre os habitantes daqueles carnaubais. Por causa da correria provocada pelo incêndio, ninguém tinha percebido a presença deles.

Depois desse trágico acontecimento, os vampiros foram aos poucos se apresentado a população local. De início, as pessoas ficaram desconfiadas, pois aqueles desconhecidos moradores só saiam de casa a partir do crepúsculo ou então quando o céu estava nublado, vestiam-se sempre de preto e eram pálidos. Mas aos poucos eles foram ganhando a confiança dos moradores que passaram a dar ouvidos cada vez mais àqueles estranhos, até o ponto deles assumirem o comando daquelas terras, para a infelicidade de seus habitantes.

Após assumirem o comando daqueles carnaubais, os vampiros passaram as espalhar entre os moradores as suas ideias e o seu estilo de vida. Aos poucos, mas frequentemente, as pessoas foram se envolvendo com imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Depois que perceberam que todos já estavam bem envolvidos com essas coisas, os vampiros se tornaram tiranos, e sujeitaram o povo a uma cruel escravidão e tornaram a vida deles amarga, impondo-lhe árduas tarefas, além de sugar-lhes o sangue todas as noites.

Eles não tinham força para resistir-lhes, pois estavam todos presos nas redes lançadas por aqueles malignos. Mas, o Senhor que tinha criado aqueles carnaubais soube da opressão que estava sobre o povo e ouviu falar também sobre o grande clamor de aflição que estes dia e noite lançavam. Então o Senhor dos carnaubais decidiu livrar o povo das mãos dos tiranos vampiros e de todas as suas opressões, e enviou-lhes alguns guerreiros que vieram bem armados.

Os guerreiros se chamavam McClanahans, e vieram vestidos com toda a armadura do Senhor dos carnaubais, para poderem ficar firmes contra as ciladas dos vampiros. Assim, eles vestiram-se com o cinto da verdade, a couraça da justiça, tendo os pés calçados com a prontidão das Boas Novas da paz, além de usarem o escudo da fé, com o qual apagariam todas as setas inflamadas dos malignos e usaram também o capacete da salvação e a espada do Espírito do Senhor dos carnaubais, que é a Palavra do Senhor dos carnaubais.

Os McClanahans chegaram e logo começaram a combater o bom combate, mas os vampiros lhes resistiram por 14 anos, porém com a ajuda da armadura do Senhor dos carnaubais, os guerreiros puderam resistir no dia mau e permaneceram inabaláveis, depois de terem feito tudo. No último ano de combate, os malignos fizeram com que o vale dos carnaubais permanecesse completamente nublado e assim poderiam lutar também pelo dia. Por causa disso, as batalhas do último ano de combate foram travadas de baixo de muita chuva, mas ao final, os vampiros foram vencidos e subjugados. Os guerreiros os prenderam e lançaram a todos em um abismo, fechando-o e pondo selo sobre ele, para que não mais enganasse e escravizasse aquelas pessoas.

Devido as fortes e constantes chuvas provocadas pelos vampiros naquele último ano de combate, o vale dos carnaubais foi completamente destruído por uma enchente, mas os seus moradores estavam enfim libertos.

Os moradores decidiram reconstruir o povoado um pouco mais acima dos carnaubais, num território mais alto que era conhecido como tabuleiro, migrando então da várzea para esse planalto de onde podiam contemplar a grande quantidade de carnaubeiras. Decidiram também que guardariam em segredo todos aqueles acontecimentos medonhos que tinham vivido e diriam para as gerações mais novas que foi a enchente que os obrigaram a migrar.

Os guerreiros McClanhans voltaram para sua terra, mas antes, temendo que uma outra invasão pudesse acontecer no futuro, deixaram com aquele povo a armadura do Senhor dos carnaubais, que eles usaram para combater os vampiros. Além da armadura, deixaram também o fruto do Espírito, que era amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, a fim de que o povo plantasse daquela boa semente do fruto do Espírito nas casas e pelas ruas do novo povoado que seria construído.


Depois de tudo isso, eu acordei ...