segunda-feira, 21 de abril de 2014

O FRUTO MAU E A GRANDE DECEPÇÃO

Sermão pregado no Domingo, 30 de Março de 2014 por Luiz Lucas Fonseca Neto

"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".



Há dois tipos de frutos: o bom fruto e o mau fruto (v.17). Esses dois frutos na verdade representam duas naturezas que tem cada uma delas seu modo próprios de viver e suas próprias inclinações que são opostas a tal ponto que uma não consegue seguir e nem sequer imitar o estilo da outra (v.18).
Há um destino para cada um desses frutos, para cada um desses modos de vida e o estilo de vida representado pelo fruto mau está destinado ao juízo condenatório (v.19).
A nossa inclinação ou estilo de vida mostra na verdade quem somos, que frutos temos produzido.  Em Gálatas 5. 19 -21 encontramos com mais detalhes o que cada um desses frutos são e como é o proceder de cada um dos estilos de vida.
O fruto mau é chamado em Gálatas de “obras da carne”, que é produzida por todo aquele que não é convertido ao Senhor. São exemplos dessas obras os atos mencionados entre o versículo 19 e o versículo 21.
Já o bom fruto é recebe o nome de Fruto do Espírito e é produzido por todo aquele que é convertido ao Senhor. O versículo 22 e o 23 dão exemplos desses atos.
Mas isso não é tudo. O texto não termina dizendo apenas que existem dois tipos de frutos, mas ele também afirma que aquele que se converteu ao Senhor tiveram o fruto mau crucificado com Cristo de modo que o que é produzido neles agora é o Fruto do Espírito, o bom fruto.
Diante disso, podemos perceber que não é qualquer pessoa que tem alguma religiosidade ou que tenha um certo apreço por Jesus que entrará no Reino de Deus, mas somente aqueles que produzem o Fruto do Espírito.
Lembremos de Nicodemos (João 3. 1 – 8). Ele era um homem religioso e falava bem de Jesus. Mas a primeira coisa que Cristo disse para ele foi que ele precisava ser regenerado, ou seja, precisaria ser produzido nele novos frutos, pois quem tem o velho estilo de vida só produz frutos do velho estilo de vida, mas quem tem o novo estilo de vida produz frutos do novo estilo de vida. E há ainda outra coisa surpreendente: o Fruto do Espírito nós não podemos produzir se o Senhor não produzir em nós, pois “o que é nascido da carne é carne e o que nascido do Espírito é espírito”.
Por isso que vai haver muita decepção no dia do Juízo Final, pois muitas pessoas confiam na sua religiosidade ou no seu bom trato para com Jesus ou nas suas sensações ou ainda nas suas atividade ou obras. Mas no dia do Juízo terão uma grande decepção, pois o Senhor vai dizer que não os conhece e que ele vivem na verdade praticando a iniquidade.
Não nos enganemos irmãos, pois só conseguiríamos enganar a nós mesmo e ao nosso próximo, mas nunca conseguiríamos enganar a Deus. Dizer que sou crente, mas continuar produzindo os maus frutos ou as obras da carne pode nos trazer uma grande decepção no dia do Juízo, pois vive praticando as obras da carne quem só nasceu da carne, mas aquele que verdadeiramente nasceu do Espírito vive praticando as obras do Espírito.
Como digo que sou convertido e vivo produzindo as obras da carne? Em 1 João 3. 9 vemos claramente que não tem como alguém está em Cristo e viver pecando, não tem como está em Cristo e viver praticando as obras da carne. A Escritura ensina que todo aquele que vive praticando as obras da carne não viu a Deus e nem tão pouco o conheceu e se não o conheceu é porque na verdade não nasceu de novo e não tem comunhão com Jesus. E aquele que não tem comunhão com Jesus ouvirá no último dia a seguinte frase: “nunca vos conheci; apartai-vos de mim”.

Igreja não brinque nem zombe do Senhor, pois todo aquele que é nascido de novo busca a santificação. Esse não consegue conviver e se conformar com o pecado em sua vida. Quem se acomoda e consegue conviver com o pecado em sua vida são aqueles que não se converteram ao Senhor e estão destinados ao Juízo Condenatório. 

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