Sermão pregado no Domingo, 30 de Março de 2014 por Luiz Lucas Fonseca Neto
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".
Há dois tipos
de frutos: o bom fruto e o mau fruto (v.17). Esses dois frutos na verdade
representam duas naturezas que tem cada uma delas seu modo próprios de viver e
suas próprias inclinações que são opostas a tal ponto que uma não consegue
seguir e nem sequer imitar o estilo da outra (v.18).
Há um destino
para cada um desses frutos, para cada um desses modos de vida e o estilo de
vida representado pelo fruto mau está destinado ao juízo condenatório (v.19).
A nossa
inclinação ou estilo de vida mostra na verdade quem somos, que frutos temos
produzido. Em Gálatas 5. 19 -21
encontramos com mais detalhes o que cada um desses frutos são e como é o
proceder de cada um dos estilos de vida.
O fruto mau é
chamado em Gálatas de “obras da carne”, que é produzida por todo aquele que não
é convertido ao Senhor. São exemplos dessas obras os atos mencionados entre o
versículo 19 e o versículo 21.
Já o bom fruto
é recebe o nome de Fruto do Espírito e é produzido por todo aquele que é
convertido ao Senhor. O versículo 22 e o 23 dão exemplos desses atos.
Mas isso não é
tudo. O texto não termina dizendo apenas que existem dois tipos de frutos, mas ele
também afirma que aquele que se converteu ao Senhor tiveram o fruto mau
crucificado com Cristo de modo que o que é produzido neles agora é o Fruto do
Espírito, o bom fruto.
Diante disso,
podemos perceber que não é qualquer pessoa que tem alguma religiosidade ou que
tenha um certo apreço por Jesus que entrará no Reino de Deus, mas somente
aqueles que produzem o Fruto do Espírito.
Lembremos de
Nicodemos (João 3. 1 – 8). Ele era um homem religioso e falava bem de Jesus.
Mas a primeira coisa que Cristo disse para ele foi que ele precisava ser
regenerado, ou seja, precisaria ser produzido nele novos frutos, pois quem tem
o velho estilo de vida só produz frutos do velho estilo de vida, mas quem tem o
novo estilo de vida produz frutos do novo estilo de vida. E há ainda outra
coisa surpreendente: o Fruto do Espírito nós não podemos produzir se o Senhor
não produzir em nós, pois “o que é nascido da carne é carne e o que nascido do
Espírito é espírito”.
Por isso que
vai haver muita decepção no dia do Juízo Final, pois muitas pessoas confiam na
sua religiosidade ou no seu bom trato para com Jesus ou nas suas sensações ou
ainda nas suas atividade ou obras. Mas no dia do Juízo terão uma grande
decepção, pois o Senhor vai dizer que não os conhece e que ele vivem na verdade
praticando a iniquidade.
Não nos
enganemos irmãos, pois só conseguiríamos enganar a nós mesmo e ao nosso
próximo, mas nunca conseguiríamos enganar a Deus. Dizer que sou crente, mas
continuar produzindo os maus frutos ou as obras da carne pode nos trazer uma
grande decepção no dia do Juízo, pois vive praticando as obras da carne quem só
nasceu da carne, mas aquele que verdadeiramente nasceu do Espírito vive
praticando as obras do Espírito.
Como digo que
sou convertido e vivo produzindo as obras da carne? Em 1 João 3. 9 vemos
claramente que não tem como alguém está em Cristo e viver pecando, não tem como
está em Cristo e viver praticando as obras da carne. A Escritura ensina que
todo aquele que vive praticando as obras da carne não viu a Deus e nem tão
pouco o conheceu e se não o conheceu é porque na verdade não nasceu de novo e
não tem comunhão com Jesus. E aquele que não tem comunhão com Jesus ouvirá no
último dia a seguinte frase: “nunca vos conheci; apartai-vos de mim”.
Igreja não
brinque nem zombe do Senhor, pois todo aquele que é nascido de novo busca a
santificação. Esse não consegue conviver e se conformar com o pecado em sua
vida. Quem se acomoda e consegue conviver com o pecado em sua vida são aqueles
que não se converteram ao Senhor e estão destinados ao Juízo Condenatório.
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