quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O REBANHO MUNDIAL



Certo dia eu estava sentado na fila do atendimento de um banco e um amigo sentou-se próximo a mim e nós começamos a conversar. Ele me expôs uma dúvida que o incomodava. A dúvida era a seguinte: - “se a Terra tem cerca de 7 bilhões de habitantes e somente cerca de 2,5 bilhões e meio são cristãos, isso significa que a grande maioria das pessoas irão se perder? E quanto àquelas pessoas que nunca ouviram falar de Jesus, essas também irão se perder? E, por exemplo, alguém que nasce num lar islâmico, será que ele também não teria a chance de salvar-se mesmo sendo mulçumano, já que todas as religiões falam e buscam a Deus? Será que para ser salvo tem que necessariamente seguir a Jesus?

Eu respondi que as dúvidas dele eram legítimas, assim como sua preocupação com as pessoas e que essas mesmas dúvidas já me acompanharam em determinado momento da minha vida. Mas eu tranquilizei o meu coração quando comecei a pensar a seguinte coisa: é a mesma coisa se formos considerar qualquer religião, pois se a salvação está entre os judeus, então a maioria das pessoas que não seguem o judaísmo perecerá. Se a salvação estivesse no islamismo, então a maioria das pessoas que não são mulçumanas iria perecer. Se a salvação estivesse no budismo, então a maioria das pessoas que não seguem os ensinamentos de Buda iriam perecer e, assim por diante.

Então ele me perguntou se não seria o caso de que no final de tudo todo mundo seria salvo. Eu lhe respondi que não, pois as Escrituras eram bastante claras que haverá um grupo de salvos e um grupo que irá perecer, pois existe o grupo dos justificados e o grupo dos ímpios, que são rebeldes contra Deus.

Mas para acalmar o coração dele, eu citei uns versículos da Bíblia que consolou e tranquilizou o meu próprio coração. Eu lhe disse que lá no Evangelho de João o próprio Senhor Jesus nos explicou:Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” (João 10 .1 – 5).

E também disse: “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.” (João 10. 14 – 16).

Depois de citar esses versículos eu lhe disse que Jesus não explicava com exatidão todas àquelas dúvidas que ele me expôs no início da conversa, mas esclarecia bastante e transmitia muita confiança e tranquilidade, como a confiança de alguém que sabe o que está fazendo e que tem o total controle da situação ao declarar que conhecia as suas ovelhas de uma forma tão íntima e profunda que era capaz de chamar todas elas pelos seus nomes e que suas ovelhas o seguiriam sempre, porque conheciam sua voz e por isso, não seguiria outro ensinamento e ainda mais, que Ele tinha ovelhas que não estavam somente no “aprisco” da nação de Israel, mas também estavam em outros “apriscos” espalhados pelo mundo, entre nações mulçumanas, budistas, xintoístas, hinduístas e etc. e que Ele mesmo iria ajuntar essas pessoas em seu rebanho para que Ele fosse o único Pastor desse imenso rebanho mundial.

Saber disso foi o que me deixou muito tranquilo e confiante.

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